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SANDI PATTY LOVE IN ANY LANGUAGE

domingo, 28 de fevereiro de 2010

PASTORES DA ASSEMBLÉIA DE DEUS MORREM CANTANDO O HINO 187 DA HARPA CRISTÃ

 Será que um teólogo teria essa atitude final, diante de todos, em plena na rua?

Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na manhã de ontem, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica no Espírito Santo.Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.

Os veículos – cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey – bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica – Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão – de uma empresa de cerveja – não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.

Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.

Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra. A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.

O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.
O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.
As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:

Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso
A mim teus braços dão
Nas trevas vou sonhar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Minh’alma cantará a ti Senhor!
E em Betel alçará padrão de
Amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
E quando Cristo,
Enfim, me vier chamar,
Nos céus, com serafins irei
Morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei, meu Rei,
Meu Deus de ti!

Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre. As lagrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes  graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão.

Fonte: Genizah Virtual

A IGREJA... O QUE É UMA IGREJA? ( OU QUAL É A IGREJA DO SENHOR JESUS? ) atualizada e revista!

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A IGREJA
A postagem a seguir, estava quase pronta e tratava de um importante e urgente assunto e... apagou de repente no servidor, um erro e o salvamento automático se deu exatamente um segundo após o texto desaparecer da janela de edição da postagem...enfim, vamos lá. Essa tem que obrigatoriamente ficar melhor. Que abençoe muitas pessoas e jogue luz em muitas mentes. Em nome do Senhor Jesus.

A minha consideração, inicialmente escrita, era primariamente sobre a palavra ou o significado da Igreja como fenômeno na sociedade. A palavra Igreja é uma tradução de “eclésia”, palavra grega que significa assembleia. Assembleia, consultando bons dicionários, significa grupo de pessoas eleitas ou o lugar onde esses eleitos, homens e mulheres se reúnem. Há um uso mais corriqueiro e popular do termo que é o edifício, a construção, o local, ainda que seja apenas um salão, um espaço, onde as pessoas religiosas, os fiéis, se reúnem, se encontram para uma reunião ou liturgia . Modernamente, ou melhor dizendo, atualmente, pode significar, determinada religião cristã, denominação, ministério e teológica mente, situação, ou estado de determinada classe de pessoas ( um outro assunto para um outro momento).

Em minhas visitas por sites e blogs, autodenominados cristãos-evangélicos, a minha surpresa não tem sido a mais gratificante. O mau uso das ferramentas e das enormes e sempre novas possibilidades, fazem na grande parte das vezes, a ponta mais visível do iceberg, uma maldição ao invés de benção, para os novos crentes e para os com anos de estrada. Visitando um desses blogs ou sites e clicando em um dos muitos links de blogs parceiros, visitei um deles. Vale lembrar que a possibilidade de parceiras, institucionalizada naturalmente, possibilitando que um grande número de pessoas visitem igualmente um grande número de sites e blogs relacionados ao mesmo assunto e com- na maior parte das vezes- mesma visão, opinião e valores, agrega um monte de gente, de autores, críticos, que analisando-se profundamente não tem tanto em comum, muitas vezes mais e profundas divergências, que apenas explicado pelo efeito comportamental chamado e”efeito manada” se juntam para atirarem pedras em alguns mesmos alvos.

Pois bem, um deses blogs, é alimentado, quase que diariamente, como o meu (  rs,rs,rs,rs )  com assuntos polêmicos dentro do cristianismo evangélico. Como na imprensa secular, prática tradicionalmente institucionalizada, há sempre um a "bola da vez”, para a qual postagem concorrem todos os leitores ávidos, não por edificação, mas por verem os erros cuidadosamente analisados por uma mente primariamente privilegiada e por uma prática cristã que a recomende ( geralmente contrária a tudo que todos os dias se publica- o cara é perfeito desde há muito tempo, pois não há novidade que o tal não repudie com destreza e história de vida – embora o autor “humildemente"  não admita.

Inflamado no meu senso de justiça, e como não sou exatamente ignorante sobre o assunto, posicionei-me duramente contra as suas reflexões, que cá entre nós, não eram, embora organizadas, suficientes para demonstrar o erro que apontava no outro crente como ele. Aliás até corroborava. Tratava-se e trata, pois a sua posição endurecida não mudará, do mais puro preconceito, do que chamada e aceitável análise teológica. Bati duro em meu comentário referente a postagem em questão, mais mesmo, pelo estilo do referido irmão em escrevê-lo. Quem bate prazerosamente deve ser capaz de levar umas boas bofetadas, pelo menos é assim a ética dos bons atletas.


A reação do mesmo veio carregada de ofensas diretas e indiretas, presumíveis e não presumíveis, armas mais imediatas de quem não tem realmente argumentos inteiramente válidos para defesa legítima de suas posições. Parece chavão, bordão, mas eu também não sou dono da verdade, mas a defesa reflexiva que faço das minhas posições são demonstradas, com certa razoabilidade, possibilitando que o leitor, mesmo que discorde completamente de mim, articule as suas próprias ideias e posições,  o que fatalmente o levará a ter argumentos mais fortes, mas razoáveis e lógicos, contra a minha posição, fortalecendo as suas próprias, ou reconheça como mais válidas as minhas afirmações. Trata-se de um processo inteiramente natural. Não preciso e nem há nenhum valor em ganhar-se uma disputa de ideias no grito. Mesmo porque noventa por cento ou mais de nossas afirmações, não são originalmente nossas, repetimos o que ouvimos, lemos e constatamos através de outros. O mérito pessoal pode ser apenas o de organizá-los e e o de rearranjá-los de modo mais claro, convincente e menos contraditório. Isso tudo porque Deus nos criou seres sociais e nosso aprendizado de dá exatamente uns com os outros, de forma mais ou menos atrituosa, mas assim se dá.

Voltando ao blog do irmão, ao qual perdi a oportunidade de amizade, mas que teve a ética de publicar o meu comentário, fato que reconheci dizendo -lhe exatamente isso em um segundo comentário ( acho por que principalmente que só puxa-saco, posta comentários lá, sempre elogiosos e concordes com a sua falazada – pode ele bater em alguém mais proximamente e que iria ler o que ele escrevera ) o que não farei novamente, por educação, coisa que deixei claro para ele no nosso breve interlóquio. Em seu blog ( o qual não darei o nome aqui, por duas razões, o debate de ideias se daria no web espaço de forma impessoal, e a meu ver, não abençoa de fato as pessoas, sejam crentes novos, antigos ou a não crentes ), o tal irmão destila uma diária artilharia contra tudo o que se inclua na compreendida igreja evangélica. Quase sempre há uma bola da vez. Não há como chutar cachorro morto. Ele mesmo parece admitir isso quando não aponta eros do catolicismo, espiritismo, testemunhas de jeová, mórmons ( palavras dele e justificativas dele ).

Em um de suas postagens reproduziu uma breve história da implantação em terras brasileiras, da primeira Igreja Batista do Brasil. O material com boa probabilidade de ser verdadeiro, do ponto de vista secular, é quase inócuo mas do ponto de vista do crente é bombástico. Conheço um bom número de pastores batistas de Igrejas Batistas históricas ou tradicionais, que se sentiriam desconfortáveis a ponto de rejeitarem a história de uma denominação com alto nível de aceitação dentro da esfera religiosa, entre católicos, espíritas, muçulmanos, e secular incluindo ateus. O referido irmão ( sim é irmão, pois semelhantemente a nossa família, em que não escolhemos como serão os parentes sanguíneos, a igreja, reconhecida como significante de família e corpo, não nos dá a liberdade de escolhermos os seus membros – quem julga é o Senhor ) se esmerou em espalhar autênticas pelotas de estrume humano no ventilador. Eu, que graças a Deus fui alcançado pela benção do evangelho ( primeiro minha saudosa e valente mãe, que morreu salva- Aleluia!- pelo mesmo evangelho e depois eu ) em uma Igreja Batista, com uma história recomendável e frutos fartos durante a sua breve história ( cinquenta anos ), não me lixei pelo que lá está publicado, mesmo sendo verdade.

Aliás o tal irmão dedicou dois ou mais "post" sobre o título "afogando-se na lagoinha" com referência um endereço para baixar um suposto vídeo, com base no qual pondera as suas reflexões difamatórias. São os ministérios da Igreja Batista de Lagoinha totalmente irreprensíveis? Claro que não. Mas pessoas estão conhecendo a Cristo lá, centenas todas as semanas. A s Escrituras, inclusive dão  claramente a estratégia ideal de resolver esses assuntos, essas diferenças. Implodir o prédio para consertar uma janela é algo impensável e nada  razoável. Até asseverei que o que ele diz, não o diria frente as pessoas criticadas e ainda mais se as conhecesse de fato. Confrontei-o dizendo que ele, o seu pastor, poderiam muito bem convidar todas as milhares de pessoas para deixarem, segundo ele e seus capichas, as espeluncas teológicas travestidas de igrejas, e irem todas elas, as milhares, para serem consoladas, curadas, libertas e ensinadas na sua igreja perfeita. Nada me respondeu sobre o assunto.


A igreja é portanto uma assembleia. Nada contra, mas é absolutamente redundante, e portanto desnecessário, o nome “Igreja Assembleia de Deus”, no fundo se está dizendo “igreja, igreja de Deus. O mais apropriado seria “igreja evangélica, assembleia de Deus, cujo significado seria: uma igreja evangélica, cujo nome é Assembleia de Deus. Bem mas isso não é, definitivamente, o mais importante. A assembleia, portanto a igreja ( eclésia – do grego, língua em que o Senhor Jesus proferia parte de seus ensinos, aos romanos e aos gentios- o aramaico era utilizado por ele para falar os israelitas e cuja língua foi escrito todo o Novo Testamento, ao qual sempre que posso me refiro a ele como Nova Aliança, por razões teológicas e que finalmente não faz a mínima diferença. Uma assembleia é constituída de eleitos e que em nada tem a ver com a predestinação, que é Bíblica, não do ponto de vista calvinista.

A predestinação Bíblica abordada por mim em outra postagem, refere-se a algo que Deus tenha destinado a alguém para ser feito, no passado com relação ao Israel e no história da Igreja de Cristo, para provê-la de recursos, avivamento e promoção da efetiva pregação do evangelho. Como excelentes exemplos e portanto claramente apropriados temos as personagens de Moisés, o grande legislador e escritor do pentateuco, e libertador da escravidão do Egito; José do Egito,aquele que iria ser o grande mordomo, em época de menor provimento de alimentos aquela região do mundo, para vários povos, o próprio Egito e para Israel e sua família, a base do que seria a futura nação de Israel; Esther e seu tio, como aqueles provisionados por Deus para preservar os judeus em terra e nação estranha contra os inimigos do povo de Deus; Maria e José, respectivamente como mãe e padastro do Jesus homem; Saulo como substituto de Judas e principal organizador da igreja pós acessão do Senhor aos céus, humanamente falando e muitos outros exemplos que poderíamos trazer a nossa memória. Predestinados para uma missão dentro do plano de Deus. Não que Deus os tenha antevisto.

O tempo é uma janela apenas para nós, não para Deus que tudo vê e conhece. Já eleição é o estado de graça, de favor imerecido que o crente só se coloca após o conhecimento e aceitação da mesma, através da pessoa de Jesus Cristo. Crendo nEle e aceitando-o como único Mediador, Salvador e portanto Senhor. Deus passa a vê-lo, esse homem ou essa mulher, com privilégios que outrora não tinha, incluída aí a salvação plena pela graça, mediante o sacrifício que foi a vida e a morte de Cristo Jesus na cruz do calvário.

É inútil e desnecessária, mediante a revelação bíblica entre arminianos e calvinistas, embora uns estejam mais certos que outros em relação a esse tema. Se você leitor der uma olhada na minha postagem anterior, em que cito, um excelente resumo das diferenças entre evangélicos, diferenças mais ou menos contemporâneas, você sabiamente abandonará de vez, aquele ideal de unanimidade alimentado infantilmente por muitos. Deus certamente despreza as nossas nomenclaturas e o clima criado e prazerosamente alimentado por muitos de nós em torno de coisas que nada tem de espirituais e pelas quais não somos, absolutamente, aferidos espiritualmente por Deus.


Voltemos ao pesado blog do tal irmão ao qual na última conversa via comentário prá lá e comentário prá cá - após ter afirmado que não cometeria a indelicadeza de postar novos comentários contrários a sua sincera opinião e que as nossas ideias divergentes em nível de impessoalidade se cruzariam e se manifestaria no espaço da web e nada mais – chamei de, no meu comentário dirigido a ele o autor da postagem e dono do blog, como “sôpa teológica-religiosa rancorosa”. Sugeri-lhe que ao invés de produzir tamanho conteúdo irresponsável, uma verdadeira metralhadora giratória, que além de matar a fé de novos crentes, tripudiar em cima de outros, dividir , seccionar, sob o pretexto de denunciar e mostrar a verdade, alimenta o que há de pior , mesmo em corações que se dizem cristãos e crentes evangélicos: ver o mal no lote alheio.


As “bolas da vez” são sempre peixes graúdos ( segundo a visão de alguns, até compreensível ) e de gente que está se mexendo, fazendo algo, e bem ou mal fazendo, essa é a verdade, alguma coisa. Partindo-se do princípio que a convivência religiosa e particularmente de crentes de mesma religião nunca foi e não é pacífica em nenhuma época ou lugar do mundo, não é agora em pleno século XXI, faltando cinco minutos para o relógio do Apocalipse, que alguém ache que as coisas serão mais fáceis. Igreja Universal do Reino de Deus, R.R. Soares, casal Hernandez da Igreja Renascer, Silas Malafaia, Igreja Batista da Lagoinha e agora o Apóstolo Valdomiro Santiago – sem falar da igreja Sara Nossa Terra, Quadrangular – aparentemente deram uma freadinha e não fazem jus ao gasto da pólvora teológica. Aliás, humildemente, o autor das postagens e dono do blog, reconhece não ser pastor, teólogo, desconhecer calvinismo e arminianismo ( aliás, palavras dele “ não quero nem saber”)  não ter gurus teológicos importados, ler apenas a sua Bíblia ( essa parte é ótima - mas deveria lê-la por inteiro, incluindo não desprezar a postura do sábio Gamaliéu ) e ter, na minha opinião um foco em apenas abençoar as pessoas, sejam não-crentes, crentes, evangélicas ou não, e de que igreja forem.


O cara, é contra tudo, cachorro louco, G12, dança, curas...em uma de suas falas incoerentes só para dizer minimamente, quando questionado se já expulsou algum demônio, disse que sim, mas sem o estardalhaço do Valdomiro Santiago e assemelhados. Falta-lhe lembrar da Bíblia, o próprio Jesus ao expulsar demônios do gadareno, esses clamavam em alta voz “por que vieste nos atormentar antes do tempo”, o que Jesus os advertiu para que calassem e declarassem o seu nome ( legião por que eram muitos que naquele corpo estavam )sendo pedido, por eles os demônios, logo após, que Jesus lhes permitissem entrar em uma legião de porcos ali próximos, o que lhes foi permitido.


Os porcos, organizadamente debandaram em direção ao mar, naturalmente em fila indiana, como fazem os porcos ordeiramente e educados como crianças excelentes, não é mesmo? Os porcos suicidaram-se no mar a vista de todos, incluindo os revoltados donos dos porcos que devem ter tentado detê-los. Se isso não for um “espetáculo” não imagino algo maior. E o que há de errado nisso? Nenhuma manifestação de amor pelas curas ali acontecidas. E olhem que não se tratam de apenas cadeiras serem erguidas, o que pode sem conhecer os envolvidos cheirar a farsa, ( não acho que seja o caso ). São pessoas pobres e outras até ricas, pelas quais a saúde pública e até caríssimos planos de saúde não pode transformar-lhes o sofrimento e aplacar-lhes a dor. Tumores, membros apodrecidos, cânceres, tumores, abcessos, libertação de drogas, crime, adultério, perdão, casamentos de amasiados, de divorciados com a mesma  esposa e marido, falidos, joãos e marias ninguém.

Os inimigos dessas maravilhas são inimigos de Deus, semelhantemente aos fariseus e saduceus, que criam de forma diversa, concordaram numa coisa: no suplício de Estevão, o primeiro mártir cristão. Não bastava o cego ver, diziam os fariseus essa cura é pelo espírito de belzebú. Nem uma reação de amor aquele cego, limitado miserável, que agora podia ver os céus, as pessoas, andar, mudar de cidade, trabalhar e se manter sem depender da misericórdia alheia. São esses do contra pelo fato de serem simplesmente  do contra, gratuitamente. Talvez se vivesse no tempo de Jesus, diante do mestre e vendo os seus prodígios, se alinhariam exatamente do outro lado da linha, dos que não criam e contribuíram com ódio para a Sua morte na cruz, sob o pretexto de defenderem a honra divina. Nada parece ter mudado.

Eu como crente, pode alguém falar mal, no caso, da Igreja Batista em que sou membro, no caso Igreja Batista de Lagoinha, em Belo Horizonte, prezo a sua história, a pessoa digna de seu pastor a trinta e cinco anos, tenho ressalvas relacionadas a muitas coisas e empreendimentos da mesma hoje da mesma forma que aplaudo outras inciativas. Não tenho poder de ingerência ou maior influência em seus assuntos embora tenha acesso livre a pessoa do meu pastor. Mas não estou nem aí para o que alguém possa difamar, denunciar ou dizer qualquer coisa acerca dela. Não porque seja conveniente negar as minhas ligações afetivas e teológicas com ela. Deus a mantém ou não. O Senhor Jesus conhece as suas obras e as aprova ou não , to tempo dEle. Ele é capaz de cuidar de sua obra. A mim convém cuidar para que eu não caia e seja reprovado, ou melhor dê fruto conforme a sua vontade. Não sou “batista” antes de tudo.

Sou crente no senhor Jesus, embora grato a ao Senhor pela Sua igreja que não é exatamente a igreja Batista de Lagoinha ou nenhuma denominação, ministério em particular. Daí eu posso me alegrar, sinceramente, quando alguém conhece ao Senhor, seja em que igreja for, independentemente da pregação, do pregador, do conhecimento escolar e teológico, da liturgia, do tipo de reunião, da classe social dos membros, etc. Uma tal de futura pastora ( Deus livre o mundo dos ministérios, sim, que nascerão por mão ministros como ela- e há muitos chegando ) passou uma tarde na Igreja Mundial do Poder de Deus, para fazer um relatório para a sua instituição de formação teológica acadêmica- fato obrigatório nos currículos, que minha esposa com muito mais experiência que essa fulaninha pretensiosa, fez várias vezes, em várias igrejas incluindo católicas, católicas carismáticas, centros e uniões espíritas, incluindo uma mesquita, etc – alinhavou algumas presunçosas “observações” acerca da reunião na Igreja de Valdomiro Santiago ao que vários irmãos fizeram coro, zombando, ridicularizando sem apresentar argumentos presumivelmente teológicos.

O dono do blog afirmou zombeteiramente : “como você aguentou?” certamente o tal não aguentaria para sua própria surpresa, uma tarde andando com Jesus. Caso os futuros bacharéis e patéticos pastores e pastoras desse “naipe” não saibam, se as suas faculdades teológicas que oferecem “pós -graduação” em “cartas paulinas” entre outras e “doutorado em eclesiologia” que a igreja primitiva, a do tempo de Jesus e o grupo de discípulos durante as suas andanças, era estética e organizacionalmente intragável. O culto evangélico moderno é outro coisa menos, na maioria das vezes , o lugar onde o “Espírito de Deus encontra liberdade e haja  liberdade para a operação plena de Deus.”


Nem uma vez, uma vezinha sequer uma linha, que seja duas palavrinha que fossem, duas palavrinhas sinceras, resultado de lágrimas que corram nos olhos por alguém que comprovadamente ser curado e ter o seu sofrimento acabado. Não estou falando de cadeiras de rodas levantadas para o ar. Embora seja verdade fica para muitas pessoas a desconfiança natural de que foi apenas uma encenação. Falo de fotos, de tumores, de moribundos, de histórias com início , meio e fim.

Ainda nos comentários, mais alguém argumentou - mais uma puxa-saco de plantão, mencionou que o dono do blog havia gasto o seu tempo ( a julgar precioso )   com alguém que não entende nada e que nem sabe do grande trabalho que ele ( o dono do blog )  faz na área da escatologia (!?!). Deixaram escapar, com aplauso dos demais irmãos em coro, que a tal igreja e o tal Apóstolo Valdomiro Santiago, tem dificuldades enormes em atingir as camadas mais "esclarecidas" da sociedade com a sua mensagem. E que as pessoas que dão o seu dinheiro para os referido ministérios são "trouxas". Inconscientemente cultuam as classes mais educadas, seus valores e estética e desprezam tudo que reflete os níveis sociais mais baixos. Pergunto isso é cristão? Jesus , o Senhor Jesus afirmara certa vez: "aos pobres é pregado o evangelho".



A MINHA POSIÇÃO


Alguém a essa altura pode perguntar legitimamente, por que a minha insistência em defender a Igreja Universal, R.R.Soares ( não as pessoas exatamente - quem as defende se elas se mantém dignas disso é felizmente o Senhor   ), Igreja Renascer, Valdomiro Santiago, etc é tão contundente? Seria eu um desleixado teológico, um aficionado do oba-oba, mais uma novidade no cenário evangélico? Bem primeiro, as "novidades" não são de hoje, pós internet, e são tantas e desastrosa eu nem pagaria a pena enumerá-las e ressussitar umas tantas que já cairam no esquecimento ou a prática ou os  seus praticantes determinaram o seu fiasco. A resposta é simples. A igreja não é a denominação, nem a teologicamente imaginária e até criativa definição de igreja segundo a teologia católica ( todo católico sabe ou deveria saber que a justificativa para o bizarro "purgatório" é a chamada "igreja padecente" e que essa somada a "igreja triunfante" - e que a soma das duas dá a  chamada " igreja invisível " )...é papo para teólogos regarem a vinho ou cerveja ou churrasco, horas e horas de papo inútil - já que grande maioria não é convertida e muito menos renascida daí a mensão a qualquer coisa que alimente as suas conversas bizantinas.

A igreja de Cristo é o Seu corpo, as Suas mãos e pés, a Sua mente, que materializa a vontade do Pai na terra como é feita nos céus. Se você for a alguma igreja que se auto-denomine cristã, incluindo a Igreja  Católica Romana, cristãos serão concordes em afirmar essas coisas. Parece  poético, uma figura de linguagem apenas. Não é ssa a minha afirmação. Enquanto igreja e parte dela, assembleia de eleitos, Jesus irá ir onde as pessoas estão através de você. as não é só isso, irá levar a cura através de você, fisicamente, a palavra saida de sua boca com vista à salvação de um perdido, deverá ser, não poeticamente, a pópria Palavra do Senhor Jesus. A sua mente deverá ser a mente de Cristo com aquilo que o Senhor e não nós, eu e você de forma natural privilegiamos.

Assim como uma pretensa vida monástica não redunda, necessariamente em uma comunhão com Deus, do mesmo modo um ministro evangélico com uma vida absolutamente normal, que se sente e comente acerca do futebol e o campeonato, que jogue uma sinuca, baralho, xadrez, que assista filmes de terror de vez em quando ( não estou falando de coisinhas, é apenas, de fato o é  uma lista aleatória ), portanto sem desenvolver a "mente de Cristo", não reconhecerá o agir de Deus no mundo e se guiará por outros elementos, digamos mais culturalmente aceitáveis, válidos para esse mundo. Esse tal não será jamais usado por Deus do ponto de vista de Deus. Terá uma vida religiosa, evangélico-cristã que apenas satisfará o nosso padrão de cultura religiosa evangélica brasileira, e só. Se você pertence a uma "igreja", local, denominacional, uma comunidade, uma religião ainda que cristã, ainda que seja capaz e devidamente ferramentado teologicamente para abordar questões religiosas do ponto de vista ainda que Bíblico, e dentro de uma cultura evangélica-religiosa, mas não vê como Cristo, não pensa como Cristo e não age como Cristo você não age, não milita, não testemunha e portanto não opera nada como Igreja de Cristo.

Se você é realmente de fato, igreja de Cristo, o que ele faria presencialmente entre nós, o fará através de você, seja você culto, simples, pobre, rico, feio , bonito. Não se trata de nenhuma evidência estética temporal, prática-cultural, mental-bancária ( referente à algum tipo de educação ). É bom que tenha e use a favor de sua vida cristã, pois literalmente seus diplomas teológicos  e o maior ou menor volume de informações pseudo-religiosas não valem nada nesse cenário espiritual. Não o aproximam um milésimo de milímetro sequer  de Deus, fazendo-o ( a você ) , de certa forma  mais capaz de fazer a sua obra.


Finalmente reconheço a validade de qualquer um que envergonhe o inferno ( entenda-se satanás, pessoalmente e o mal ) e demônios e espolie-o das muitas almas expostas diariamente a seu cativo no afã inglório de manifestar à criação que o projeto dEle, Deus o eterno, em relação ao homem foi um fiasco e fracasso. Entre os que de algum modo apontam para Jesus e sua salvação e para os que desnudam a igreja que podem ver impiedosamente, servindo sim aos propósitos satânicos. Prefiro os primeiros, não por que sejam melhores e irrepreensíveis, mas por que os últimos são estorvo, na maioria inúteis, não apresentam nenhum dos frutos que idealmente louvam. A igreja é a assembleia formada por eleitos com s quais o próprio Senhor se relaciona pessoalmente. cada um de nós é, ou deveríamos ser, um templo e habitação do Seu Santo e Eterno Espírito que nos guiaria em todas as coisas. Amém. Aleluia.


FINALMENTE:

É evidente que essa postagem não é uma postagem teológica, até porque essa foi a intenção em abordar os fatos e a mais palpável realidade, no nosso caso brasileira. Afinal o que é, e quem é essa igreja? Um  denominação, uma igreja local, crentes sob a direção e tutela de um líder máximo da denominação? Um grupo que assume certa teologia tida por eles como a mais correta e até perfeita trazendo todas as respostas? O templo? O local de reunião? As duas coisas separadamente ou as duas coisas que se completam? Pode ser ainda o conjunto de pessoas em todas essas igrejas tidas por todos ( olhando-se a outra denominação, a outra igreja e a outra liderança ) e com uma mesma marca especial, a marda do novo-nascimento e de uma fé sincera firmada numa paixão inegável pelo Senhor Jesus, senhor de todos nós?  Se tal é a resposta não deveríamos repensar a maneira como nos vemos, nos vemos o outro crente e como nos reconhecemos numa guerra real e franca, sem descanso contra as próprias trevas e contra os próprios demônios chefiados pelo próprio Satanás, o pai da mentira, o que veio para roubar, matar e destruir a todos nós se pudesse? Isso não nos faria recuar do nosso esforço inútil contra nós mesmos, já  que segundo as próprias palavras do Senhor Jesus, um reino dividido não subsiste? pensemos nisso urgentemente!


Por Helvecio S. Pereira

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TU ÉS TUDO O QUE DESEJO, MANTENHA-ME PERTO DE TI...UMA BELA CANÇÃO QUE EXPRESSA O NOSSO AMOR AO SENHOR

Michael W. Smith, no agradável piano e voz e cântico congregacional. Assista o vídeo em uma de suas muitas e abençoadas apresentações em grandes e pequenos lugares, em igrejas e nos mais variados locais ao redor do mundo. Suas belas e doces canções com mensagens tocantes são entoadas em versões de línguas  pátrias de vários países possibilitando momentos tocantes de adoração ao Nosso Senhor Jesus. Junto com a belíssima oração em forma de canção intitulada  "Draw Me Close to You"  , veja e ouça "Above All" que declara a soberania única de Deus. Reveja também M. W. Smith, em uma apresentação ao vivo na Holanda, cantando e adorando ao Senhor com milhares de pessoas, na sua maioria jovens, a bela canção "How Great is Our God" ( Quão Grande é o Nosso Deus ) com legendas em português. Essa canção é cantada nas nossas igrejas na versão feita pela pastora e cantora Soraya Moraes com o título mais intimista  "Quão Grande é o Meu Deus".






por Helvecio S. Pereira

EVANGÉLICOS, QUEM SOMOS E COMO SOMOS HOJE? uma visão histórica


OU


QUEM SOMOS HOJE COMO CRENTES? uma visão histórica

Não se assuste, o texto abaixo publicado no blog  brasileiro "Graça Plena " é de grande utilidade, para quem de posse dessas informações, possa discernir positivamente, e com bases históricas, o que somos hoje, como evangélicos, crentes, membros ou, como técnicamente resolveu nos designar agora a grande  imprensa secular, de fiéis de uma igreja evangélica. Por outro lado, essa forma de de nos ver, do ponto de vista histórico-sociológico não corresponde, certamente, a forma como nos vemos no dia a dia e principalmente como Deus nos vê, e se torna irrelevante na exata medida em que o nosso foco for a vida , a prática e sobretudo o testemunho cristão, através  da comunicação de nossa fé e experiências individuais, e de uma comunhão real com o Senhor Jesus, o verdadeiro senhor da igreja.

QUEM SÃO DE FATO, OS EVANGÉLICOS HOJE?

Michael Horton

Parece que uma nova tempestade ou, pelo menos, um vendaval se formou recentemente ao redor do termo "evangélico". Um número crescente daqueles que identificam como evangélicos está compreendendo que nem todos crêem nas mesmas coisas, nem mesmo em relação às doutrinas essenciais. Em resposta a isso, alguns começaram a escrever manifestos que tentam reafirmar as características de uma identidade evangélica. Outros estão escrevendo livros e realizando conferências que têm como alvo recentralizar o movimento como um todo. Outros decidiram que é melhor descartar o termo e chamar a si mesmos de "pós-evangélicos".
Esse problema não é novo. Nunca foi fácil determinar quem são os evangélicos, porque o evangelicalismo sempre foi um movimento diversificado. Lutero queria que seus seguidores fossem chamados de "evangélicos", significando pessoas do evangelho (foram os seus inimigos que apelidaram seus seguidores de "luteranos"). O outro braço da Reforma também se alegrava em compartilhar da designação evangélica (os luteranos ortodoxos cunharam o termo "calvinistas" como um modo de fazerem distinção entre seu próprio ponto de vista e opiniões reformadas sobre a Ceia do Senhor). Depois, com o advento do pietismo e do avivalismo, o rótulo "evangélico" tomou muitas direções. Hoje o termo é uma designação tão ambígua que alguns historiadores julgam que a melhor definição é a de George Marsden: "Qualquer pessoa que gosta de Billy Graham".
No entanto, com um pouco de perspectiva histórica, não é difícil perceber porque essas tempestades, ou vendavais, são constantes: o evangelho está se tornando para sempre separado dos evangélicos; essa é a razão por que é tão difícil saber quem são os evangélicos.





PIETISMO E AVIVALISMO
O termo "evangélico" entrou em uso comum durante a Reforma como um esforço para esclarecer e proclamar o evangelho. Anglicanos, presbiterianos e, no Continente, os seguidores de Bucer, Calvino, Knox e Beza também gostavam do termo "reformado" porque o seu objetivo não era começar uma nova igreja ou denominação, e sim reformar a igreja histórica. Além disso, as igrejas luteranas e reformadas, apesar de suas importantes diferenças, mantiveram-se lado a lado em defender o evangelho de distorções, tanto de Roma como dos anabatistas.
O advento do pietismo e do avivalismo complicou as coisas. A princípio, o pietismo era um movimento de reforma dentro das igrejas luteranas e reformadas, estimulando uma conexão mais profunda entre a doutrina e a piedade. Por fim, o pietismo começou a se parecer cada vez mais com a espiritualidade anabatista. O avivalismo (inglês e americano) também empurrou o pietismo para longe de suas raízes reformadas.
Um preço crucial de admissão ao arraial evangélico durante o Primeiro Grande Avivamento era ser pró-avivamento. Muitos ministros luteranos e reformados eram ambivalentes quanto à própria idéia de esperar tempos de avivamento, suspeitando que ele abrigava uma opinião inferior do ministério regular da igreja. Mas no Segundo Grande Avivamento não houve questionamentos. O foco mudou de uma ênfase na obra salvadora de Deus, em Cristo, por meios dos instrumentos ordenados por Deus, para uma ênfase nas decisões e esforços humanos, por meio de métodos e "estímulos" pragmáticos. O principal personagem por trás do segundo avivamento, Charles G. Finney (1792-1875), até rejeitava a doutrina do pecado original, da expiação vicária, da justificação somente pela fé e o caráter sobrenatural do novo nascimento.
O Segundo Grande Avivamento, representado por Finney, criou um sistema de fé e prática adequado a uma nação autoconfiante. O evangelicalismo – ou seja, o protestantismo americano do final do século XVIII – foi um instrumento para inovações. Na doutrina, serviu à preferência da modernidade quanto a uma confiança na natureza e no progresso humanos. Na adoração, transformou o ministério centrado na Palavra e nas ordenanças em entretenimento e reforma social, criando o primeiro sistema de estrelas na cultura de celebridades. Na vida pública, confundiu o reino de Cristo com o reino deste mundo e imaginou que o reino de Cristo poderia ser tornado visível por meio de atividades sociais, morais e políticas dos santos. Havia pouco espaço para qualquer coisa imporante que fosse capaz de restringir o movimento, disciplinar suas celebridades empresariais ou questionar seus "avivamentos", à parte de sua freqüente publicidade de curta duração.
Em algum ponto ao longo do caminho, o evangelho se tornou separado da evangelização; a mensagem ficou subserviente aos métodos. A religião americana se tornou digna da caracterização de Dietrich Bonhoeffer: "Protestantismo sem Reforma".[i]
"Encontros extremos", comentou B. B. Warfield, no final do século XIX, a respeito dos pietistas conservadores e dos racionalistas liberais. "Os pietistas e os racionalistas têm caçado juntos, em duplas, e abrandado as suas contendas juntos. Eles podem diferir quanto a por que estimam a teologia um traste e por que não querem que um futuro ministro desperdice seu tempo em obtê-la. Um ama tanto a Deus, e o outro o amam tão pouco, que não se preocupa em conhecê-lo".[ii]
Herman Bavinck, o colega holandês de Warfield, observou: "Movimentos poderosos, como aqueles que o pietismo fez surgir na Alemanha e que o metodismo desencadeou na Inglaterra e na América, todos eles tinham em comum o fato de que mudaram o centro de gravidade do objeto da religião para o sujeito da religião. A teologia seguiu esse caminho nos sistemas produzidos por Kant, Schleiermacher e suas escolas".[iii] A ala erudita do pietismo protestante na América tendeu a ser assimilada pelo modernismo, enquanto a sua ala fundamentalista produziu uma colheita sempre nova de jovens cínicos e iludidos que achavam a outra uma mera opinião atraente. No entanto, modernistas como Harry Emerson Fosdick e fundamentalistas como Bob Jones podiam citar Finney e seu legado com afeição.

A CORRENTE REFORMADA

Entretanto, a corrente reformada do evangelicalismo americano não havia se esgotado completamente. O Princeton Antigo foi uma fonte especialmente fecunda para renovação e defesa do legado do verdadeiro evangelicalismo. Luteranos como C. F. W. Walther, presbiterianos como Archibald Alexander, congregacionalistas como Timothy Dwight, episcopais como o bispo William White e batistas como Isaac Backus podiam reconhecer uma essência de convicções reformadas que tinham em comum contra a maré crescente de infidelidade. Muito proveito resultou (e ainda resulta) da cooperação evangélica no campo missionário, nos ministérios diaconais comuns e na erudição fiel.

Clérigos como Warfield e Hodge se consideravam evangélicos no sentido distintamente reformado e se esforçaram por trazer o protestantismo americano à harmonia com essa definição. Eles também eram firmemente comprometidos e envolvidos de modo pessoal com os amplos esforços missionários nos Estados Unidos e no exterior, e isso os colocava em constante comunhão e cooperação com outros evangélicos.

Apesar disso, Warfield começava a perceber que a tensão entre opiniões competidoras da identidade evangélica tornava mais difícil o permanecer como apoiador irrestrito da causa evangélica. Em 1920, certo número de evangélicos apresentou "um plano de união das igrejas evangélicas". Warfiel avaliou o "credo" desse plano, enquanto era estudado por presbiterianos, e observou que a nova confissão proposta "não contém nada que não seja crido pelos evangélicos", mas "não contém nada que não seja crido... pelos adeptos da Igreja de Roma". Ele escreveu:
Não há nada sobre a justificação pela fé neste credo. E isso significa que todos os ganhos obtidos naquele grande movimento religioso que chamamos de Reforma são lançados pela janela... Não há nada a respeito da expiação no sangue de Cristo neste credo. E isso significa que todo o ganho da longa busca medieval pela verdade é lançado sumariamente fora... Não há nada sobre o pecado e a graça neste credo... Não precisamos mais confessar nossos pecados; não precisamos reconhecer a existência de tal coisa. Precisamos crer no Espírito Santo somente como "guia e consolador" – os racionalistas não fazem o mesmo? E isso significa que todo o ganho que o mundo inteiro obteve dos intensos conflitos de Agostinho é lançado fora juntamente com as outras coisas... Também é verdade que os ganhos obtidos dos debates que ocuparam a primeira era da igreja cristã, por meio dos quais atingimos o entendimento das verdades fundamentais da Trindade e da deidade de Cristo, são lançados fora por este credo. Não há Trindade neste credo; não há deidade de Cristo – ou do Espírito Santo.[iv]
Se a justificação pela fé é o âmago do evangelho, Warfield questionou, como podem "os evangélicos" omiti-la de sua confissão de fé comum? Ele perguntou: "Este é o tipo de credo que o presbiterianismo do século XX acha suficiente como base para cooperação nas atividades evangelísticas? Então, ele pode prosseguir suas atividades evangelísticas sem o evangelho, pois este credo nega completamente o evangelho". De novo, o evangelho se separara dos evangélicos. "Comunhão é uma palavra excelente", concluiu Warfield, "e um grande dever. Mas a nossa comunhão, de acordo com Paulo, tem de ser no ‘progresso do evangelho’".[v]
O diagnóstico do cristianismo americano oferecido por Dietrich Bonhoeffer ("Protestantismo sem Reforma"), depois de sua viagem para preleções nos Estados Unidos, parece vindicado. Ele escreveu:


Deus não tem dado qualquer reforma ao cristianismo americano. Ele lhe deu fortes pregadores avivalistas, clérigos e teólogos, mas nenhuma reforma da igreja de Jesus Cristo por meio da Palavra de Deus... A teologia americana e a igreja americana como um todo não têm sido capazes de entender o significado do "cristicismo" pela Palavra de Deus e de tudo que isso significa. Eles não entendem que o "criticismo" de Deus toca até a religião, a cristandade da igreja e a santificação dos cristãos e que Deus fundou a sua igreja acima da religião e da ética... Na teologia americana, o cristianismo é essencialmente religião e ética... Por causa disso, a pessoa e a obra de Cristo foram, quanto à teologia, colocados em segundo plano e permanecem mal entendidos, porque não são reconhecidos como o único fundamento do juízo radical e do perdão radical".[vi]


ONDE ESTÁ O EVANGELICALISMO HOJE?

 
Hoje, alguns dos maus frutos do pietismo e do avivalismo subsistem. Muitos têm por certo que aqueles são muito interessados em doutrina são os que menos se interessam por alcançar o perdido (ou, como se diz hoje, "os sem-igreja"). Os evangélicos são freqüentemente desafiados a escolher entre tradicional e missional, dois campos que são descritos tipicamente como nada mais do que caricaturas. Os primeiros evangélicos se reuniam, simultaneamente, ao redor de manter o evangelho correto e de anunciá-lo, mas hoje a coalizão é definida, cada vez mais, por seu estilo ("contemporâneo" versus "tradicional"), sua política ("conservadorismo compassivo" ou a mais nova redescoberta de raízes progressistas avivalistas) e suas principais estrelas musicais, e não por suas convicções a respeito de Deus, da humanidade, da salvação, do propósito da história e do julgamento final.



UM PARQUE TRANQUILO

Entendo que nem todos esses "credos" são hoje tão minimalísticos como aquele que Warfield avaliou. E o evangelicalismo americano não tem permanecido sem os seus defensores da fé. Em sua declaração de fé, a Associação Nacional de Evangélicos afirma a Trindade, a deidade de Cristo, "a morte vicária e expiatória, por meio do derramamento do sangue de Cristo", e a necessidade de renascimento espiritual. Contudo, ali não há nenhuma menção da justificação – o artigo sobre o qual uma igreja se mantém de pé ou cai –, e a única convicção concernente à igreja é a crença em "uma unidade espiritual de crentes no Senhor Jesus Cristo". O batismo e a Ceia do Senhor não são nem mencionados.
Ironicamente, a genuína fé evangélica se encontra com freqüência fora do movimento evangélico e dentro do evangelicalismo ela é contestada em muitas frentes. Tem se tornado cada vez mais comum os evangélicos questionarem a autoridade (e não menos a suficiência) da Escritura e as doutrinas básicas em torno das quais evangélicos de diferentes segmentos eram capazes de se unir. De acordo com cada grande pesquisa que tenho visto, a maioria dos evangélicos americanos desconhece muitas das verdades básicas do cristianismo. Em vez disso, há um amplo "deísmo moralista e terapêutico", como comprovou o sociólogo Christian Smith. O fato de que pessoas que crescem em igrejas evangélicas provavelmente – e, em alguns estudos, maisprovavelmente – aceitarão esse tipo de espiritualidade amorfa, deixando de lado os credos cristãos, pode fazer você perguntar o que há de "evangélico" no "evangelicalismo". O evangelho abandonou os evangélicos?
Ao mesmo tempo, encontramos freqüentemente cativantes defesas do cristianismo histórico, incluindo as percepções da Reforma, procedentes daquelas que poderiam parecer as fontes mais improváveis.





Por tudo isso, ainda estou convencido de que há um lugar para sermos "evangélicos". Por quê? Em palavras simples, porque ainda temos o evangelho. Em minha opinião, o evangelicalismo serve melhor como um parque tranqüilo, à semelhança dos parques públicos no centro das cidades da antiga Nova Inglaterra, para todos os que afirmam este evangelho. É um lugar em que os cristãos de igrejas diferentes se encontram para discutir o que têm em comum, bem como as suas diferenças. Ajudam um ao outro a se manterem honestos.
Em sua fase presente, a igreja é um povo peregrino. Acho que a confissão reformada é o mais fiel resumo dos ensinos da Bíblia. Contudo, a minha fé é fortalecida por encontrar-me com cristãos de tradições diferentes que me desafiam a pensar mais profunda e completamente a respeito das ênfases que tenho perdido.
Esse lugar tranqüilo também provê uma área comum na qual os cristãos podem testemunhar aos não-cristãos a esperança que compartilham e um espaço comum no qual nossos vizinhos de determinada comunidade podem ser servidos pelo amor cristão. O perigo surge quando o parque se torna dominado por uma atmosfera quase pelagiana e, confiando em si mesmo, imagina que sua Grande Tenda é a catedral que reduz as igrejas ali estabelecidas a simples capela.


[i] Dietrich Bonhoeffer, "Protestantism without Reformation", em No Rusty Swords: Letters, Lectures and Notes, 1928-1936, ed. Edwin H. Robertson, trad. Edwin H. Robertson e John Bowden (London: Collins, 1965), p. 92-118. 
[ii] B. B. Warfield, "Our Seminary Curriculum", em Selected Shorter Writings of Benjamin B. Warfield – I, ed. John E. Meeter (Nutley, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1970), p. 371.
[iii] Herman Bavinck, Reformed Dogmatics: Vol. 3: Sin and Salvation in Christ, ed. John Bolt, trad. John Vriend (Grand Rapids: Baker Academic, 2006), p. 556.
[iv] B. B. Warfield, "In Behalf of Evangelical Religion", em Selected Shorter Writings of Benjamin B. Warfield – I,ed. John E. Meeter (Nutley, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1970), p. 386.
[v] Ibid., p. 387.
[vi] Dietrich Bonhoeffer, op. cit.


COMENTÁRIO EXTRA:

Se mostra absolutamente necessário ao leitor e crente brasileiro, lembrar que , as diferenças entre a sociedade americana e brasileira, são bastante patentes, bem como a educação, organização social e valores. A grande utilidade da análise  lida acima, na postagem em questão,  é a de  ajudar a compreeder, com base histórica, que há diferenças mais sutis e invisiveis entre grupos diferentes de cristãos ou crentes, que embora possam ser ignorados subsistem. Tal abordagem explica, de um forma ou de outra, os atritos e as diversas formas de resistência, manifestas ou não, justificadas ou não, a práticas consideradas diferentes. Sempre em um esforço compereensível em melhorar e purificar a prática cristã, avançando mais além ou reafirmando um passado não muito distante em
termos históricos. O alvo é sempre, de um modo ou de outro, ao que se crê ter sido a real situação e prática da igreja chamada primitiva. Olhemos somente para a Bíblia, a inerrante Palavra de Deus e para o autor e consumador de nossa fé: O Senhor Jesus Cristo, vivo e ressurreto.

por Helvecio S. Pereira 


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

UMA OPINIÃO QUE COMPARTILHO SINCERAMENTE

Não costumo "colar" postagens de outros blogs, mas esse registro se mostra precioso e concordo com o mesmo em cem por cento. Como compartilho, sinceramente da mesma opinião, desejo, sinceramente que essa opinião repercuta no webspaço e muitas pessoas tomem consciência  da responsabilidade em não perder as preciosas oportunidades de "salvar alguns".

Do púlpito cristão a postagem abaixo:

O VENDEDOR DE BÍBLIAS  LOUCO E A DEFESA DE UMA TRADUÇÃO DA BÍBLIA



Por Avelar Jr.

Certo dia, eu estava de passeio pelo centro e passei num sebo. Percorria os livros velhos com o olhar meio desinteressado, preguiçosamente. De súbito, desinteressaram-me os decrépitos volumes empilhados por toda parte: um homem conversava com o vendedor de livros sobre algo que me deixou curioso: versões bíblicas.

O tal homem, que parecia mais um louco, um fanático, tinha uma aparência peculiar, um sotaque de outro estado e uma mala com um conteúdo que destoava de sua imagem: a Bíblia Almeida Corrigida e Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, em vários formatos, tamanhos e cores.

Do que tagarelava (porque o pobre livreiro não parecia interessado no sermão e tampouco parecia entender bulhufas), algo me deixou realmente estarrecido: o palestrante afirmou em alta voz, gesticulando furiosamente em direção à estante de Bíblias velhas: "Todas essas Bíblias aí são do demônio! Estão erradas, distorcidas, mutiladas! São todas do diabo! Todas elas são cheias de heresias e não merecem confiança alguma! ...Mas esta aqui é a única verdadeira..."

Pensei com aflição, assombrado: "Meu Deus do céu! O que esse homem pensa fazer? Será que não percebe que está minando as fundações para a fé de uma pessoa que ele nem sequer sabe se é crente ou se pode vir a tornar-se? E a troco de quê? O que esse homem pensará doravante ao ver uma Bíblia se der ouvidos ao que esse lunático está falando?"

Depois do "show", ele foi embora, deixando o rapaz assustado. Mas eu só saí de lá depois de conversar e tentar desfazer o grande equívoco que o "vendedor de Bíblias" apresentou irresponsavelmente ao rapaz do sebo.

Estava óbvio que o ambulante não vinha em nome da Sociedade Bíblica, que é uma entidade séria, e ele nem tentou se apresentar como tal. Mas eu imagino o dano que tal pessoa, se ainda estiver "em serviço" por aí, possa estar causando à imagem da editora, da igreja de Cristo, da Bíblia e do próprio cristianismo aonde chega: danos talvez irreparáveis!

Felizmente, o balconista, tendo visto o desequilíbrio de tal sujeito, não levou a sério o conteúdo de suas palavras. E eu pedi desculpas até por eu existir, tamanha não foi a vergonha alheia que senti de presenciar tal atitude por parte de uma pessoa que se diz "crente" diante de desconhecidos. Que desserviço para o reino de Deus! Que papelão!

Tentando infamar algumas versões bíblicas e vender o conteúdo de sua valise para ganhar uns trocados, o louco perdeu uma bela oportunidade de falar de algo bem mais urgente: do evangelho. Pois se todos precisamos do evangelho e Cristo nos mandou pregá-lo, nunca vamos fazê-lo para a pessoa errada.

Ele jogou ao léu um momento precioso de contar a alguém do Cristo, que sofreu e morreu por amor àquele livreiro, pelos pecados dele, para que ele pudesse encontrar o perdão, o amor e a paz com Deus na pessoa de Jesus Cristo.

Fiquei ainda mais triste quando relatei esse incidente a um irmão que morou nos Estados Unidos. Ele mencionou que, por causa da polêmicas sobre versões, igrejas chegaram a cortar o sustento de missionários que estavam pregando o evangelho de Jesus Cristo em outros países, unicamente pelo fato de que eles estavam usando uma versão diferente!

Não quero aqui entrar na polêmica de versões e traduções, apesar de eu ter uma opinião a respeito desse assunto, porque não é o objetivo do post. Escrevo estas linhas com um questionamento:

Quantas almas ainda teremos que perder e arriscar perder irresponsavelmente para que façamos prevalecer nossa predileção por uma tradução, ou por outra opinião sobre um assunto qualquer, ao invés de pregarmos o evangelho para quem precisa ouvir do Salvador?

A palavra de Deus é inspirada por ele e jamais passará. É ela que nos apresenta a vontade de Deus, que exige que deixemos nossos pecados e creiamos apenas em Jesus Cristo para sermos salvos. É por meio dela que sabemos, com certeza, que não há salvação em nenhum outro (João 1.12; 3.16; 5.24; 14.6; Atos 4.12 ...) e que não podemos ser salvos por nossas obras de bondade (Efésios 2.8-10), que devemos entregar nossas vidas ao fiel Senhor, que tem poder para nos guardar de todo o mal.

A palavra de Deus jamais se perderá ou deixará de cumprir seu propósito. Deveríamos crer mais nisso e anunciar a salvação para que o mundo inteiro também possa crer.
Postou Avelar Jr, no site "PúlpitoCristão". Título original:  "A versão"

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

TESTEMUNHANDO PARA A BENÇÃO

Após ler mais uma postagem em mais um blog, que me desagradou grandemente, do ponto de vista de um crente, e de mais uma vez ter me pronunciado contra a opinião do dono do blog, o mesmo reagiu com a mesma dureza que ao emitir sua opinião, despertou dureza da minha parte em emitir a minha opinião. 

O engraçado é que, se não fosse a tecnologia, possivelmente jamais conheceria esse irmão em Cristo, o qual não se mostrou simpático e nem eu a ele. Aliás não parece ser simpático a ninguém, o que pode ser perfeitamente natural se seu temperamento claramente colérico, não for controlado pelo espírito. Terminou assim: considero que ainda bem intencionado, o seu esforço só resulta em anti-benção, se pudéssemos criar essa classificação. O tom é de crítica pura e de denúncias reais ou fruto de prejulgamentos. A ótica é sempre a mesma, todos aparentemente estão errados, sem apresentar frutos reais  do que seria aparentemente o mais teológicamente correto.

A impessoalidade proporcionada pela web, ainda que nomes e outros  alguns dados,  sejam parcialmente informados, como cidade, região e país, por exemplo, proprociona que as pessoas opinem, difamem e digam coisas que jamais diriam presencialmente ( ou no caso de cristãos e crentes ) se pudessem ter a chance de conhecer-se pessoalmente.

Perdi um amigo virtual, mas se ele, como colérico, se sente bem em soltar os cachororos e mandar o verbo, sua aparentemente marca registrada, eu embora tenha conhecido e provado privilegiadamente do valor e da gratificação de uma verdadeira amizade, como bom melancólico que sou, nunca sonhei e até rejeito a idéia de "ter um milhão de amigos". Dá vontade até de dizer que ele se "dane". Já é ele grandinho, que faça  portanto o que achar mais correto. Disse-lhe entretanto que as nossas idéias, diametralmente opostas, se chocariam, não no âmbito da pessoalidade,  mas que haveria uma voz igualmente denunciadora, não contra os outros, como crentes e cristãos que são, do que fazem, mas uma voz que positivamente reafirmasse a benção da esperiência cristã, que não permanecesse  na pura retórica, que se reafirma entretanto com sinais e maravilhas.

Se um cristão  não pode ser uma referência de poder advindo de Deus, ser efetivamente canal de benção, que se cale e se retire do cenário, pelo menos como referência de crente. Dessa feita, um blog, um site que se autodenomine cristão tem que fetivamente abençoar pessoas, ajudá-las a cre mais e ter uma visão psosittiva que nem tudo está perdido. Curiosamente, o blog em questão, tem um nome peculiar, e o seu conteúdo ainda que aponte tristes fatos, em grande maioria reais, dentro do seio tido como protestante e evangélico, o seu efeito é devastador ao coração daquele a quem lhe foi apresetnado um evangelho de esperança e da manifestação da vontade de Deus na terra como é feita no céus. A despeito de suas sinceras boas intenções, o conteúdo fartamente compartilhado poderia servir bem mais aos propósitos satânicos que  é o de demolir a fé salvadora que alguém possa ter ao conhecer o evangelho, ou aprender a ter amor pela inigualável Palavra de Deus. Além de municionar fartamente os inimigos do evangelho e da Palavra de Deus, quantos descrentes e desviados poderá produzir com a sua eloquente "contribuição" diária?

Bem não é problema meu como não é dele, julgar e juntar-se aos difamadores. A todos nós, a mim , a ele a qualquer leitor, é nos facultada, apesar de incômodamente contra o conforto que se supõe certas teologias acomodativas, que esquemáticamente  pressupõem a nulidade da liberdade humana, seja em fazer o que há de mais correto ou pior no caminho do erro. Afinal cada um dará de si mesmo conta ao verdadeiro Deus e Senhor após a sua obra ser provada pelo fogo. Se for dígna de galardão o  receberá, se não,  nenhum lhe será dado  de fato naquele importante dia, e de nada valerão os presentes tapinhas nas costas e os elogios dos seus  pares que mais satisfazem o ego de cada um, do que justiça aos seus reais méritos.

Amigo leitor, Deus não aprova e nem se compraz com o mundo como ele se mostra e é. Uma alternativa pessoal lhe é provida dentro de um grande e infalível palno divino: que você O conheça, não de ouvir falar dEle, ainda que dentro de uma esfera religiosa e um arcabouço teológico, mas de fato. Aceite a Jesus Cristo como seu único e suficiente Senhor e Salvador. Se a sua entrega for sincera, Ele mesmo virá a você e a você se revelará e transformará definitivamente toda a sua história, seja o leitor quem for, onde estiver, e sejam quais forem os impedimentos e limitações que marcaram até agora a sua existência. Após isso toda a glória será finalmente dEle e você saberá como Agar, a escrava egípcia, que o "Deus que tudo vê me vê". 


Esse Deus vem a mim e a você, perdido em um imenso universo, sem nenhum valor aparente, em meio a bilhões de indivíduos que igualmente sofrem, choram, vivem assustados e ignorantes sobre a sua própria existência, e os cura, transforma, liberta, dá a eles  novo rumo e nova esperança, perdoa pecados e  lhes dá certeza de uma vida eterna além, no céu. Goste ou não, nada ou ninguém  nesse mundo, pode oferecer e efetivamente dar, aquilo que é oferecido e efetivametne manifestado através da pessoa e do nome de Jesus Cristo e do evangelho que o revela a cada um de nós.

Essa é a oportunidade que não quero perder e nem tão pouco ouso  desperdiçar, usando-a para, se possível, proporcionar que alguém creia nela e seja salvo e abençoado, e tenha efetivametne uma história de bençãos a testemunhar não só aqui e na eternidade vindora. Amém. 

por Helvecio S. Pereira

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BROGUEIROS CRISTÃOS...CUIDADO!


A nossa época nos propicia muitas oportunidades. Uma delas proporcionada pela tecnologia é, sem dúvida, a comunicação. Uma epístola, levava meses para chegar ao seu destino, isso quando havia empenho em fazer chegar a missiva ao destinatário. Hoje qualquer bobagem, qualquer mentira, chega aos quatro cantos da terra. Todos se alçaram ao patamar de juízes de qualquer coisa e escrevem seus textos e postam sua visão de mundo como mestres e doutores de qualquer assunto. Os cristãos, os crentes particularmente, não ficam de fora, não se colocam portanto fora desse contexto.

Se eu tivesse encontrado a Cristo hoje e dependesse dos blogs e sites autoproclamados "cristãos", se não me segurasse muito, estaria "ferrado" com se diz numa gíria chula. Nos últimos três meses ( não referente a todos obviamemente  pois há honrosas excessões ) tenho tomado conhecimento que há irmãos, e de fato o são , pois amam ao Senhor e nEle creem, que eu não gostaria, não de conviver com eles, mas de falar sobre Deus com eles. Alguns são tão loucos e jactanciosos como os fariseus o eram, no passado, teológicamente falando. Mais cheios de si e vazios de Deus. Embora falem de uma igreja melhor, de uma teologia melhor...Ah!!! Quando leio o que lêem... Vejo o que valorizam, o que priorizam, o que desprezam, e a sua pressuposta autosuficiência...repito...de alguns..me dá nojo, asco mesmo.

Como já afirmara o Senhor Jesus, os olhos são as janelas da alma. A forma como veem a igreja é a pior do que a forma como veem o mundo. Que o mundo é decadente não é problema. Os comunistas o veem como mau, os ateus o veem como mau,  o Green Peace o vê como mau, o papa o vê como o mau, os budistas o veem como mau... O problema é que alguns irmãos, embora mantenham um discurso aparentemente Bíblico se mostram incapazes de reconhecer  os caminhos de Deus, tanto na Bíblia como  Sua operação nesse mundo. Embora falem de um Deus absoluto, a igreja por eles defendida  é de um deus incapaz, inoperante, que todos os dias é vencido no mundo natural e cuja sobrenaturariedade é imanifesta e cujo poder não ousam dizer que seja operativo nos dias de hoje. É um deus refem do mal e do mau e que aparentemetne é derrotado todos os dias.

Alguns, sem o saber acredito,  fazem o jogo que Satanás, como diabo, aquele que causa confusão gosrtaria de pessoalmente fazer. Quanta falta de dicernimento...não defendo a mentira, a venda de um peixe que a igreja protestante, reformada, evangélica, pentecostal, neopetencolstal, etc, seja  a igreja que todos devam mudar para ela, mesmo porque o verdadeiro crente não prega igreja, denominação, ministério, fórmulas, liturgias, estratégias, mas contabiliza alegremente e se alegra junto com os anjos ,quando um pecador se arrepende. Nada mais e nada menos que isso. Se alguém cura, é falso profeta. Se expulsa demônios e os demônios gritam ao sair, e se tal expulsão é visível as testemunhas so redor, é exibido. Se há dança é do diabo. Conferem a pregação dos outros analíticamente e nada  passa , desde os erros gramaticais a citações emocionais ocorridas naturalmente em uma reunião, toda palavra fora do "script" é passível de dura crítica. São totalmente contra a força da personalidade de qualquer um. A munição que fornecem ao inferno é diária e faz grande estrago. Todos e qualquer um por eles são julgados, menos a si mesmos. Dá vontade  de pedir que possam, ao menos uma vez, se aventurarem a mostrar eles as suas próprias obras. E como tem tempo de olhar o que os outros fazem e nunca com o memso empenho fazer o que acreditam efrentando as trevas e pregando e alcançando as pessoas.

Um bom homem tira do seu bom tesouro coisas boas que podem ser manifesta aos outros. Não falo de auto ajuda, de mensagens apenas politicamente corretas, de citações Bíblicas vazias de uso apenas decorativo,  ou de informações Bíblicas históricas, que apenas enchem as mentes de quem, de alguma maneira, foi privilegiado com o mínimo de escolaridade compatível com as chamadas graduações superiores, que hoje não passam de licenças profissionais sem nehuma ligação com a mais desejável bagagem cultural realmente mais profunda, abrangente e  útil. Abominam esses, os  cristãos "zé povinho", pois eles não eram nada,  e muitos continuarão a não são nada mesmo, do ponto de vista humano, em uma sociedade marcadamente injusta. Continuam eles ainda incompatíveis com os padrões e status sonhados por gente hipócrita que ao propalar qualquer discurso, vem com suas recomendações  escolares adiante, como se isso fossem grande coisa. E não são.

Esse mundo não precisa de lero-lero, precisa de manifestações de poder tão intensas que toda conjectura contrária não se póderá manter a não ser pelo espírito de endurecimento do faraó por ocasião do Êxodo Bíblico. Os encatadores de faraó fizeram surgir igualmente serpentes, mas a serpente que era antes o cajado de Moisés e que  ganhou vida, engoliu as demais serpentes. Cristinaismo sem manisfestação do poder de Deus é apenas retórica que massageia o ego, e isso é terilvemente sórdido, malígno, é vaidade, não é ministério, não é serviço, que se traduz em benção e novidade de vida ao outro. 


Palavras que obscureseem, que dividem, são igualmente flechas que após lançadas não tornam ou não mudam de direção. Elas podem matar e matam. Matam a fé dos pequenos. Justamente daqueles a quem alguém disse "olhe para Jesus somente". Se esses forem entristecidos e tornaresm atrás o que será deles? Escândalos virão. Mais ai de quem os escândalos vierem, afirmou-nos o Senhor Jesus.
por Helvecio S. Pereira

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A PREDESTINAÇÃO É BÍBLICA

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E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27
A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28
E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
29
E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
30
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
31
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
32
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33
E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
34
E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
35
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
36
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;
37
Porque para Deus nada é impossível.
38
Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
39
E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
40
E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
41
E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.
42
E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.
43
E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
44
Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
45
Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.
46
Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,

Predestinar é dar um destino prévio a algo ou a alguém. Na Bíblia nos deparamos com relatos, registros  de fatos  já ocorridos no passado e óbviamente cumpridos no tempo e na história e cujos desdobramentos e consequências são irrefutávelmente reais. Trocando em miúdos, se negarmos a história e os fatos passados, não teremos o presente e os fatos deles decorrentes serão no mínimo insustentáveis e sem explicação, coerência, sem ligação alguma.

Os vários relatos bíblicos que encontramos uma predestinação, sem ainda explicá-los porque ocorreram, estão relacionados, os fatos e pessoas, a acontecimentos decisivos futuros que evolveriam a nação de Israel, após a sua criação,  a humanidade como um todo, antes e depois e independentemente de Israel. De fato, algo deveria ser feito, por alguém, em dado momento com vista a garantir algo no futuro, realização ou mudança importante.

Daí podemos considerar  que, por algum motivo, só conhecido e considerado por Deus, tal e tal personagem  ou pessoa faria, realizaria algo importante em tal momento do tempo e em determinado lugar. Vale considerar que  não é a pessoa o elemento importante em si, nem a sua condição momentânea ou futura, não é ela própria a razão última e o fim após todo o processo histórico-temporal.

José, Maria, só como um dos exemplos a serem considerados, não foram os beneficiários do nascimento de Jesus, ao contrário tiveram visivelmente não pouco sofrimento e inquietação. Outros tiveram ocasionalmente relativo favorecimento como José do Egito, Daniel, O Rei Davi, Isaías, etc. Todos decisivos, ou a suas vidas, em momentos e locais importantes para desfechos importantes no cenário cujo plano divino era o pano de fundo realmente importante.

Dessa forma podemos considerar, ainda que rápida e modestamente, que a predestinação é bíblica, mas para o serviço a causa de Deus, para um ministério e nunca no que respeita a salvação que é única e exclusivamente pela graça, pela obra redentora do Salvador Jesus Cristo.

A predestinação calvinista é de fato um problema, ao invés de uma solução. Corretamente e bíblicamente, calvinistas são defensores da salvação pela graça conforme declaram exaustivamente as  Escrituras e errôneamente explicam a sua "eleição salvívica". Pergunta-se então, muito apropriadamente: então com base em que fomos você e eu eleitos? Se foi com base em apenas um detalhe, o que seria uma qualidade, já não é graça, pois defendem eles, os calvinistas que Jesus não morrera por todos os homens, pelo mundo conforme declara sem nenhuma margem de dúvidas João 3:16 (  Deus amou o mundo...para que todo o que nEle crer, seja salvo... e não pereça...), mas somente pelos eleitos ( só eles claro...)

Há sim uma eleição e predestinação, para o serviço, para o ministério, como Paulo ( lhe mostrarei o quanto deve sofrer pelo meu nome, disse Jesus ressucitado!) não para a salvação, que é gratuíta, graciosa e oferecida a todos os homens e mulheres onde estejam e de que época sejam, hoje e agora.

Por Helvécio S. Pereira





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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

HISTÓRIAS DA BÍBLIA- como a Bíblia foi escrita



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HISTÓRIAS DA BÍBLIA. O PRIMEIRO MÁRTIR CRISTÃO, A CONVERSÃO DE SAULO - assista o vídeo

A partir dessa postagem colocaremos a disposição dos leitores alguns vídeos que trazem, de forma clara e didática informações preciosas acerca do livro mais lido, mais destestado e mais crido no mundo: A Bíblia, a fiel e Verdadeira Palavra de Deus.

Nesse vídeo assista e conheça o lugar e os motivos pelos quais Estevão, o primeiro mártir cristão, foi assassinado. Veja também os locais em que Saulo, teve o encontro com Jesus e a cela em que, o agora Paulo viveu os três últimos anos de sua vida em Roma. 



Seja abençoado com essas informações.

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UMA DEFESA HISTÓRICA DO GRANDE EVANGELISTA ACERCA DO CALVINISMO Charles H. Spurgeon



Logo por ocasião da minha conversão passei a prestar grande atenção, além da Palavra de Deus, aos hinos que exaltavam a minha nova fé, aos testemunhos de conversão e de fidelidade dos irmãos mais antigos da igreja, a pregadores que efetivamente levavam a mesma notícia às pessoas. Li entre tantos bons livros evangélicos, impressos e vendidos, não para dar lucro e fama as seus pretensos autores, um livro precioso, verdinho, de capa simples, escrito pelo grande Charles H. Spurgeon ( acho que o tenho em minha biblioteca depois de tantos anos ) narrando o seu trabalho evangelistico.

O Vídeo acima achei-o em um blog cristão evangélico, de posição calvinista. Recorrendo posteriormente ao Youtube pude baixá-lo  e postá-lo nessa postagem para algumas reflexões e análises. Para mim , pessoalmente há outras coisas mais importantes que um debate que inclua falta de amor as vezes , desprezo pelos irmãos de fé as vezes, sectarismo e falta de argumentos consistentes também. Repetições indefinidas e muitas vezes empobrecidas, de temas apenas circunstancialmente relevantes ( explico esse detalhe posteriormente ). O que me faz voltar a esse assunto é que além dos incrédulos, dos ateus, dos de outros credos não-cristãos ainda senti o desafio de não ignorar uma elite evangélica cristã que fundamentalmente se importa menos com os perdidos, faz menos por eles e tripudia qualquer um que não se alinhe com suas lista de crenças particulares. Não por mal talvez, por nossa própria natureza, opinião que esses mesmos compartilham. Não são poucas também as incoerências Bíblicas que tenho colecionado nos últimos dois meses e que passam desapercebidas por se repetirem tantas e tantas vezes os mesmos argumentos em nome de absolutamente nada e justamente por parte de crentes com mais condições de pregarem o evangelho que creem. Tais crentes, entretanto gastam mais tempo repudiando a pregação às multidões, à milagres, à simplicidade da compreensão Bíblica, e aparentemente não se importam com a perdição do ente mais próximo. seja da família ou estranho, em nome sempre da não eleição do outro. Como eles mesmos reconhecem a impossibilidade de saber quem é efetivamente eleito,  pois osso é de fato impossível para nós, pois efetivamente não dá para ver na testa de ninguém a inscrição "eleito", gostaria de  perguntar-lhes como se sentiriam se Deus, o Senhor dissesse explicitamente que o seu filho, filha, esposa, pai, mãe, seu médico, seu amigo, não fosse um dos "eleitos"  e portanto um perdido eternamente?

A reflexão que faço a seguir não apaga a obra e o testemunho de irmãos como João Calvino e o próprio Charles H. Spurgeon, mas do  lembrar que haviam, de fato, um embate particular em suas épocas e  com características próprias de conversão, de construção da fé individual, e isso ao meu ver, deve ser considerado. Aliás quantos calvinistas ( e abomino a necessidade de nomear as pessoas a partir de uma característica absolutamente secundária ) poderiam nas mesmas  condições, incluindo a tuberculose que o forçava a ensinar, pregar por duas horas até, sentado em uma cadeira amparado por outras pessoas? Que  força oriunda da fé teve esse homem e que embates teológicos era forçado a se envolver quando constantemente a sua crença era posta à prova por aquela fé que se impunha de forma hegemôncia sobre poderosos e ignorantes, indiscriminadamente, e que os fazia permanecer nas mais densas trevas?  

O problema é quando qualquer um de nós quer dar todas as respostas a temas que nem careçam de uma descrição mais analítica. Desconfie de qualquer livro, de qualquer autor, que possa arriscar-se em escrever duzentas páginas ou mais, explicitando alguns poucos textos Bíblicos, pois este certamente se equivocará e levará tantos outros a equívocos igualmente desnecessário. Forçosamente terá de se socorrer de outros que se alinhem a suas  idéias. A Bíblia só, aparentemente, não lhes basta e que algo  deva sempre  ser acrescentado, para a compreensão Bíblica mais correta, e desejável sempre algum tipo de tutoria de homens, até crentes, mas não somente a do Consolador prometido e dado a todos os que creem.

Vamos por partes, entretanto:

Primeiramente o discurso de Charles H. Spurgeon não foi destinado aos ouvidos de qualquer pessoa, com parcos conhecimentos doutrinários e Bíblicos, ou pessoas não afeitas e sensíveis a esse tipo de debate. Spurgeon conhecia muito bem quem eram e quais as posições de seus interlocutores e são essas posições que guiam o seu discurso ( mais ou menos o que faço agora, analiso cada afirmação de Charles H. Spurgeon e as analiso contextualmente, refutando-as ou não, com uma a apresentação de uma base lógica e Bíblica, que é o nosso caso ).

Em segundo lugar a espinha dorsal de seu discurso é o Calvinismo com o qual se alinha finalmente em oposição  ao Armenianismo difundido e acatado por outros em seus dias. Não é uma pregação do evangelho do qual foi grande expoente em sua época, mas de uma posição teológica. Grandes e sinceros pregadores tem hoje posições teológicas distintas que nem são tão persceptíveis ao ouvinte comum ( para o bem ou para o mal ). Essa distinção é importante. Trata-se de um debate entre crentes e não contra incrédulos. Comprove-se isso por volta de 1:14 min do vídeo quando ele afirma:

"Eu conheço alguns que pensam ser necessário ao seu sistema de teologia limitar o mérito do sangue de Jesus"

Como reflexo de quem argumenta através de um dicurso a eloquência se apresenta como forte elemento de convencimento ( idéias absurdas podem seer apresetnadas com eloquência surpreendente ) cita a infitude de Deus e a miríades de salvos ( 2:52 ; 3:11min ) para afirmar uma  primeira impropriedade da teologia calvinista (  3:52 min )   que Cristo não morreu por todos. Você pode até afirmar que isso não é exatamente um problema. Os salvos reconhecem a obra redentora de Nosso Senhor,  e portanto ao final das contas a vida, morre e ressurreição vitoriosa de Jesus só é válida para os salvos, já que os demais por terem-na rejeitado ou a ela não serem predestinados se perderam mesmo. Mas a repercussão em termos de pregação aos demais homens e mulheres são desastrosas. Chega-se a uma afirmação absurda ( 3:52/53 min ):

Se Cristo pretendia salvar na cruz, todos os homens, então ele pretendia salvar aqueles que estavam perdidos antes que ele morresse.

Para justificar a teologia da qual objetiva a sua defesa chega a desvarios racionais tais como encontramos em 



Se a intenção de Cristo era salvar todos os homens, quão lamentavelmente, ele  deve ter ficado  ( em 4:24  min ) refere-se ás milhares de pessoas lançadas no inferno de acordo com a  teoria da redenção universal (!!) Ficamos sabendo qual das idéias de seus opositores Charles H. Spurgeon se põe a combater. Será que é o mesmo inimigo que os calvinistas de hoje tem como desafio diante de si combater? Salvação final de todos é chamada Reconciliação Universal, que aparentemente ninguém translocadamente defende hoje em dia, particularmente no Brasil.


Em ( 4:53 min ) outra idéia absurda no meio evangélico, portanto é impensável o calvinismo como teologia de combate a essa idéia:
 
Pensar que o meu Salvador  morreu por homens que estavam ou estão no inferno, apresenta-se a mim como uma suposição horrível demais para que eu possa acolhê-la.

Pergunto, que igreja evangélica cogita dessa idéia absurda e estapafurdia a ponto de se recorrer ao calvinismo como única e mais tangível  resposta?

Em ( 5:50 min ) em diante o discurso eloquente prossegue sem uma citação Bíblica sequer com referências a mitologia ( parte inerente naturalmente a dicursos destinados a elites cultas, como são círculos teológicos ).

Em ( 6:31 min ) cita Agostinho ( só para citar eu sei quem foi Agostinho e de sua real importância para a formação do pensamenteo cristão a partir de sua época em diante ). Eu preciso de Santo Agostinho para entender a revelação Bíblica? Ele ou o conhecimento de seu pensamento só me são úteis para entender como o pensamento filosófico-cristão subsequente se desenvolveu até hoje com suas idas e vindas, nada mais e nada menos que isso.   

Ainda a partir de ( 6:31 min ) descobrimos que a época, o calvinismo era considerada uma religião e portanto uma igreja menos divina, mais secular que a Igreja Católica Romana e Charles H. Spuergeon faz uma defesa  apropriada. Cita ele, Santos Agostinho, os Puritanos, volta no tempo, sem citar nomes, supõe-se conhecidos pelos seus opositores, dos pais da fé, até Cristo, defesa que contrapõe a malfadada história da Igreja católica e a sua "sucessão apostólica". Vemos que o campo das disputas é absolutamente outro dos debates modernos e contemporâneos.


Em ( 7:45 min ) cita a sua própria eleição juntamente com os demais calvinistas como valorização da sua teologia  ( não igreja ). 

Em ( 8:18 min ) apresenta o argumento de que um homem não pode apresentar uma crença errada sem que a  sua vida venha a apresentar uma vida errada. Eu creio que uma coisa naturalmente leva a outra. 

 Trata-se de um argumento e uma comparação lógica para o momento do debate, para calar os interlocutores embora a Bíblia demonstre curiosamente que não é sempre assim. A minha fé é correta ( se o é ) não porque eu necessariamente consiga ser melhor do que outro que não apresenta a fé correta conhecida e pregada por mim ( deveria !!)


Em ( 8:57 min ) dá a bordoada lógica final, em termos de discurso, "a menos que Cristo venha  a ser crucificado de novo e exposto á vergonha", sensibilizando os seus interlocutores e opositores que também se consideram cristãos e crentes no Salvador.

Essa é uma análise feita de um excelente documetário sobre a defesa Charles Haddon Spurgeon  acerca do Calvinismo frente a seus interlocutores e opositores em sua época. Está disponível no YouTube em quatro partes, sendo essa a quarta delas,em  um ótimo trabalho produzido por Vídeo Reformados, Uma defesa do Calvinismo, com narração de Josemar Bessa.

O objetivo dessa postagem não é denegrir o calvinismo nem tão pouco a figura de João Calvino mas de apresentar o cenário próprio da época dos referidos embates e da secundária importância de trazer literalmente tal discussão para os dias de hoje, apenas por simpatia a uma ou outra posição.

Charles Haddon Spurgeon viveu entre um pouco depois do início e quase fim do século XIX, mais exatamente, junho de  1834- janeiro de 1892.


por Helvecio S. Pereira

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